quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Silêncio Divino

Às vezes, no desespero, quando nada mais dá certo, digo: Meu Deus me ajude!
Às vezes, quando tudo está dando certo, e tenho uma alegria, expressa pelo meu sorriso, esqueço de dizer: Obrigado meu Deus!
Ás vezes, quando o pecado me seduz, e eu cedo, e deixo-me envolver, eu penso: Depois eu peço perdão.
Às vezes, após o pecado realizado, numa insatisfação pessoal, e um peso na consciência, fingindo que não foi nada, reflito: A carne é fraca, Senhor.
E assim, o tempo passa, entre um momento e outro, um acerto e desacerto, escuto apenas um silêncio divino. Silêncio que deixa claro, que Ele, não interfere em minhas decisões. Deixa eu fazer o que eu quero fazer. Deixa eu parar quando eu quero parar. Deixa eu ir, quando quero ir. Este silêncio, que não diz nada, mas provoca um calafrio na consciência, e deixa claro que é por minha conta e risco, provoca uma sensação de vazio...
Por outro lado, sinto um toque de luz vinda do céu, que me ergue, dando-me mais uma oportunidade de fazer o que é certo... Espírito Santo. E aqui posso sentir uma força inexplicável.

joão batista sousa

Nova Olinda do Maranhão, 21 de janeiro de 2013.

É ariscado



Quando eu disse que teria um envolvimento mais direto na política, (entrar na política, como dizem), ouvi e ouço sempre a mesma coisa: VOCE NÃO VAI SE CORROMPER?
E começo a pensar se isto é de fato verdade ou não. Então comecei a fazer uns questionamentos se este pensamento não é mais uma das articulações de quem pretensiosamente detêm o poder, querendo assim, manter tudo como está.
Todo mundo sabe que direta ou indiretamente, somos manipulados diariamente.
A gente compra coisas e acha que escolheu, mas a coisa foi que nos escolheu, fomos seduzidos. Da mesma forma são muitas “justificativas” que usamos para explicar determinadas ações. Quem nos disse que é assim? Qual o interesse?
Daí lembro da frase de Nicolau Maquiavel:
O que ouço é aquele medo de que “entrando na política” passa-se a ser uma pessoa de má índole, corrupta. Então novamente sou levado a um outro pensador, Jean Jacques Rousseau:
Mas enquanto estas pessoas que consideramos honestas, respeitáveis, não se manifestarem, as outras que não são assim, estarão mandando em tudo e nós obedecendo.
Nesta empreitada, todos tem o seu devido valor, e ninguém é descartado. 
É arriscado? Sim, como tudo na vida tem seu risco, porem ao invés de argumentar com justificativas “fabricadas” e jargões estéreis que não constrói nada, porque não nos damos as mãos para buscar o desenvolvimento para a coletividade? Por que não mergulhar no propósito de mudar, para melhor, não a vida de uma pessoa, família, grupo ou empresa, mas de toda a comunidade tão necessitada de amparo?

João Batista Sousa

Nova Olinda do Maranhão, 25 de fevereiro de 2015.

domingo, 15 de fevereiro de 2015



“ Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom quer seja ruim” Ec 12:14

         Já pensou se, assim de repente, o homem inventasse uma máquina capaz de ler o pensamento? Fico imaginando como seria a nossa reação diante de tal máquina, quanto poder uma pessoa não teria sobre as outras com este maquinário em mãos. A corrida para obter o domínio total desta nova invenção seria intensa, pois um novo comércio emergente e promissor renderia bastante lucro aos donos desta poderosa ferramenta.
Logo, logo alguém seria chantageado para que seus pensamentos não fossem expostos nos famosos sites de redes sociais como twitter, facebook, Orkut e tantos outros mais. Os novos aparelhos de celular e notebook já teriam embutido um software que converteria o pensamento em dados binários.
         Os políticos rapidamente encontrariam uma forma de se apoderar do novo dispositivo e o aplicaria nas suas manipulações demagógicas e arrebanhariam, então para si, as massas mais desfavorecidas. Os discursos rapidamente seriam readaptados no que, literalmente, pensavam seus ouvintes.
         Vendedores, arquitetos, desenvolvedores de softwares e web sites, engenheiros e uma gama de outros profissionais teriam a possibilidade de, em apenas um único encontro, vender seus produtos e ver a satisfação estampada nos sorrisos de seus clientes. Os senhores do Direito teriam uma grande lucratividade, haja vista que cada vez mais a privacidade deixaria de existir e as enxurradas de processos aumentariam numa proporção geométrica. Os julgamentos poderiam ganhar até mais agilidade, pois em apenas uma audiência se conheceriam os verdadeiros fatos.
         Contudo, haveria uma classe que se beneficiaria muito e evitaria tantos constrangimentos e problemas relacionais. A eterna batalha entre professor versus aluno finalmente poderiam entrar em acordo, em um senso comum. O que falar então das mulheres, essas perfeitas criaturas de Deus? Imagine como seria bem menos doloroso saber quem é e quais as reais intenções de seus pretendentes. Evitariam tantas lágrimas e corações partidos.
         Enfim, dentre tantas outras revoluções que esta poderosa máquina causaria, a maior delas seria, sem sombra de dúvidas, o fato de que todos nós seríamos reféns uns dos outros. Os lobos escondidos sob a pele de cordeiros estariam expostos; os medos, frustrações e “pensamentos proibidos” seriam manchetes de jornais.
         Seríamos ao mesmo tempo vítimas e acusadores, vigilantes e vigiados, carcereiros e encarcerados daquilo que outrora era abstrato, mas agora concreto. Exatamente o que nos dava a idéia de sermos ímpares, devido à inatingibilidade, se tornaria a principal arma contra nossa própria espécie: o pensamento.
         Portanto, somente um tem o poder de compreender toda a complexidade e abstração que envolve o pensamento de cada ser humano e ainda assim isentar-se de preconceitos e acusações. Sim, este poder pertence somente a Deus, pois mesmo que o homem pudesse desenvolver esta máquina jamais poderia compreender as entrelinhas existentes em cada pensamento. Não teria a capacidade de unir o ponto de partida ao ponto de chegada, uma vez que estaria alterando o curso de sua própria história. Exclusivamente Ele, por ser o início e o fim, o Soberano e Todo-Poderoso tem o poder de distinguir o que realmente está encoberto, quer seja bom quer seja ruim.

Jairo S. do Nascimento, 5 de março 2001, Goiânia.
Pode copiar, desde que cite a fonte/autor

O Povo tem o governo que merece.

Você sabia que esta frase foi citada pelo filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) em 1811, fazendo referência a IGNORÂNCIA POPULAR?
Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas. No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido pelo PODER ECONÔMICO e PROMESSAS BAJULADORAS totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela SIMPATIA, CRENÇA, a BOA ORATÓRIA e o ASSISTENCIALISMO. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado.
Ouço muito a frase citada acima, não com o sentido original de que o filósofo disse, mas como: “Você escolheu este candidato, agora aguenta. Eu disse, o meu candidato era o melhor. Você votou na pessoa errada.” É assim que eu interpreto quando ouço a frase em questão. E o som é como: “eu avisei você...” Enquanto ficar nisso, estaremos fadados a permanecer num estado inerte, ou pior, de regressão. E tomar para si a sensação de perda e ganho, esperando uma próxima vez para tentar de novo, como se fosse um jogo, é imaturo. Então, em outra oportunidade, não tome para si as dores como um jogo, mas com a consciência tranquila e a distinção clara de quem sabe o que faz. Podemos mudar. Podemos melhorar. Podemos construir.


joão batista sousa

Nova Olinda do Maranhão, 1/12/2012

Quando começar?

Porque temos que esperar 4 anos para escolher o próximo prefeito? E porque temos que suportar todo aquele período de CAMPANHA ELEITORAL, onde estrupam (rsrsrs) nossos ouvidos com as mentiras descaradas e as promessas que jamais serão cumpridas?
Há homens ou mulheres TÃO ÍNTEGROS(AS) em Nova Olinda do Maranhão para que possamos dá a eles o nosso voto afim de que governem com sabedoria e para o povo e não para sugar os recursos que são destinados ao bem está da população?
É um absurdo como tudo se repete ano após anos. Quem tem dinheiro ganha a eleição ou reeleição e não quem é honesto ou íntegro.
Cadê os homens ou mulheres ÍNTEGROS(AS) Nova Olinda do Maranhão? Eu sei que há.
Estou cansado dessa mesmice, dessa roubalheira, desse jeito de se "administrar", onde alguns são privilegiados, e somente quem votou a favor é que tem emprego e os "contras" são postos na margem de tudo. Desse desrespeito ao Direito do cidadão.
Eu gostaria de ver algo novo e nunca mais esse jeito desonesto e coronelista de governo que durante anos vem acontecendo nos municípios do Maranhão, e em especial Nova Olinda.
Há integridade neste município? sim, tem gente íntegra.
Está na hora de mudar e precisa começar logo!




joão batista Sousa

Codó-MA, 30/03/2013

Quem é o culpado?

Se um administrador público Municipal administra mal, de quem é a culpa?
Dele - porque não sabe administrar ou é corrupto?
Do Povo - que tem conhecimento da má administração e se cala?

O dois podem ser culpados, mas pode ser apenas um.
Aí volta para aquela história, em que se tivessem elegido o outro, isso não estava acontecendo. Infelizmente ainda é verdade que todo administrador público pensa que é dono da prefeitura e do município, mas a verdade que é pouco lembrada, é que ele é EMPREGADO DO POVO, assim como os demais funcionários público.

joão batista Sousa

Codó-MA, 30/03/2013

Acomodado

Posso ficar quieto cuidando da minha vida, vendo tudo passar como se nada fosse comigo.
Posso fechar os olhos, tapar os ouvidos, percebendo tudo acontecer, mas não fazer nada.
Posso mudar de assunto, falar da novela, do BBB, de outras realidades, e continuar assim.
Posso pensar que não posso fazer nada, porque sou pobre, inculto e fraco.
Posso pensar que posso fazer tudo, porque sou rico, arrogante e porque posso.
Por pensar como o Marquês de Argenson "laissez faire, laissez aller, laissez passer", ("deixai fazer, deixai ir, deixai passar").
Mas como será daqui a 3, 5 ou 10 anos, se continuar com a mesma mentalidade, fazendo as mesmas atividades?

joão batista Sousa

Nova Olinda do Maranhão, 15/04/2013