quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

É ariscado



Quando eu disse que teria um envolvimento mais direto na política, (entrar na política, como dizem), ouvi e ouço sempre a mesma coisa: VOCE NÃO VAI SE CORROMPER?
E começo a pensar se isto é de fato verdade ou não. Então comecei a fazer uns questionamentos se este pensamento não é mais uma das articulações de quem pretensiosamente detêm o poder, querendo assim, manter tudo como está.
Todo mundo sabe que direta ou indiretamente, somos manipulados diariamente.
A gente compra coisas e acha que escolheu, mas a coisa foi que nos escolheu, fomos seduzidos. Da mesma forma são muitas “justificativas” que usamos para explicar determinadas ações. Quem nos disse que é assim? Qual o interesse?
Daí lembro da frase de Nicolau Maquiavel:
O que ouço é aquele medo de que “entrando na política” passa-se a ser uma pessoa de má índole, corrupta. Então novamente sou levado a um outro pensador, Jean Jacques Rousseau:
Mas enquanto estas pessoas que consideramos honestas, respeitáveis, não se manifestarem, as outras que não são assim, estarão mandando em tudo e nós obedecendo.
Nesta empreitada, todos tem o seu devido valor, e ninguém é descartado. 
É arriscado? Sim, como tudo na vida tem seu risco, porem ao invés de argumentar com justificativas “fabricadas” e jargões estéreis que não constrói nada, porque não nos damos as mãos para buscar o desenvolvimento para a coletividade? Por que não mergulhar no propósito de mudar, para melhor, não a vida de uma pessoa, família, grupo ou empresa, mas de toda a comunidade tão necessitada de amparo?

João Batista Sousa

Nova Olinda do Maranhão, 25 de fevereiro de 2015.

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