Quando eu
disse que teria um envolvimento mais direto na política, (entrar na política,
como dizem), ouvi e ouço sempre a mesma coisa: VOCE NÃO VAI SE CORROMPER?
E começo a pensar se isto é de
fato verdade ou não. Então comecei a fazer uns questionamentos se este
pensamento não é mais uma das articulações de quem pretensiosamente detêm o
poder, querendo assim, manter tudo como está.
Todo mundo
sabe que direta ou indiretamente, somos manipulados diariamente.
A gente compra
coisas e acha que escolheu, mas a coisa foi que nos escolheu, fomos seduzidos.
Da mesma forma são muitas “justificativas” que usamos para explicar
determinadas ações. Quem nos disse que é assim? Qual o interesse?
Daí lembro da
frase de Nicolau Maquiavel:
O que ouço é
aquele medo de que “entrando na política” passa-se a ser uma pessoa de má índole,
corrupta. Então novamente sou levado a um outro pensador, Jean Jacques Rousseau:
Mas enquanto
estas pessoas que consideramos honestas, respeitáveis, não se manifestarem, as
outras que não são assim, estarão mandando em tudo e nós obedecendo.
Nesta
empreitada, todos tem o seu devido valor, e ninguém é descartado.
É arriscado?
Sim, como tudo na vida tem seu risco, porem ao invés de argumentar com justificativas
“fabricadas” e jargões estéreis que não constrói nada, porque não nos damos as
mãos para buscar o desenvolvimento para a coletividade? Por que não mergulhar
no propósito de mudar, para melhor, não a vida de uma pessoa, família, grupo ou
empresa, mas de toda a comunidade tão necessitada de amparo?
João
Batista Sousa
Nova
Olinda do Maranhão, 25 de fevereiro de 2015.

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